Não posso recordar o que não sofri
mas posso pressentir a angústia e
a dor dos que sofreram.
Tirei fotografias ao passado e
revelei-as aqui dentro
sairam nítidas a preto e branco,
sempre a preto e branco
como a tortura e a dor punjente.
Por muito que se seja forte, dói !
Dói sempre e violenta !
Aqui nunca voam as recordações,
tudo fica, perene,
a marcar de ferrete
toda uma memória.
Abril, 2011
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