De uma furna onde
ainda esvoaçam emoções
renasce um tardio rio de lava;
um espanto no entardecer
em que o sol se demora um pouco mais
no aguardar da noite certa.
Já não existem promessas de manhãs
e das tardes só já a recordação;
certo só o sol que arrefece no horizonte.
Mas tanta cor excita tanto calor embriaga
e o moroso movimento hipnotiza
e celebra-se a volúptia por o vulcão
ainda não estar extinto.
1 comentário:
...e vivemos esses dias de tempestade.
Que grande gosto eu tenho, em voltar a ler a poesia do meu amigo Miguel Gomes Coelho!
Um abraço :)
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