Com palavras molhadas nas tuas cores
te fui escrevendo
minha cidade de céu azul quase branco
do casario escadeado desde o castelo,
de sombras, muralhas e muros
salpicados pelo verde fresco das árvores
e das trepadeiras.
Cidade do rio mágico
a chamar-nos a todos ,
como às gaivotas,
que também, como todos nós,
nascem no rio !
Cidade velha
das casas ternuramente velhas,
que nos invade ao passar
como que a deslindar histórias
e a ficar com a nossa
que passa, agora, também a ser sua.
(Imagem: Acrilico sobre tela)
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